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Esta apresentação visa dar a conhecer a forma, segundo a qual funcionava o modus operandi do designer gráfico inglês Robin Fior. Após ter-se construído uma narrativa em torno do design gráfico do designer referido, procura-se mostrar à luz dessa construção as fragilidades e potencialidades da sua obra, que com a maturidade se aperfeiçoou. A sua própria capacidade para transformar e manipular as palavras, os conceitos e as ideias, também se tornou mais sofisticada, sobretudo a partir dos anos 80 em diante, apesar da sua estratégia de abordagem ser a mesma de sempre, e implicar a mesma forma de manipular os elementos gráficos. Pretende-se ainda demonstrar que, uma particularidade dessa manipulação, era o nunca ter sido feita em função de ideias prefiguradas, ou estruturas monolíticas, mas sempre entendendo a matéria-prima como algo cheio de potencial cultural e ideológico, com vista a determinar de seguida qual a ipseidade da obra gráfica de Robin Fior.

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